O projeto COTIDIANA pretende desenvolver uma solução móvel que permita a recolha de dados de pessoas com doenças reumáticas. Em linha com esse objetivo, uma equipa do FhP-AICOS tem vindo a realizar algumas entrevistas e testes de usabilidade com pacientes (alguns deles da rede COLABORAR).
O objetivo é compreender o contexto da doença e suas limitações para os pacientes. Além disso, com os testes de usabilidade, o objetivo é reunir feedback dos utilizadores, ajudando os investigadores a implementar uma solução mais eficiente e precisa. Os voluntários eram dos centros de dia ADARSOL.
A desenvolver a sua tese de mestrado – AnathemaService – no Fraunhofer Portugal AICOS, Diogo Coutinho está a explorar métodos de design research para lidar com temas tabu como, por exemplo, a sexualidade. Neste sentido, e de forma a preparar a entrada no mercado da aplicação Anathema, foram organizados três workshops com 11 participantes. Estas sessões pretendem ajudar a entender o que as pessoas valorizam num produto, tornando-se uma ferramenta valiosa na definição da customer journey. Em cada sessão foi solicitado aos participantes (voluntários da rede COLABORAR) que executassem várias tarefas, permitindo compreender os serviços e funcionalidades mais valorizados.
“Para enfrentar o problema do estigma, os designers precisam de trabalhar diretamente com os tópicos estigmatizantes que afetam os utilizadores, o que é difícil, uma vez que algumas das metodologias usadas são inapropriadas. O AnathemaService pretende contribuir com novas estratégias para lidar com estigma em atividades de investigação em design”, esclarece Diogo Coutinho.
Após mais de dois anos de distanciamento social, a rede COLABORAR está de volta!
Como forma de retomar os testes de usabilidade, presencialmente, foi realizada uma sessão no novo espaço de cocriação do FhP-AICOS. Este espaço é agora dedicado a testes de usabilidade com utilizadores finais, como aconteceu recentemente no âmbito do projeto Anathema.
Numa sessão realizada com 4 utentes (2 casais), um dos parceiros do projeto, SexLab, moderou a primeira parte, um focus group com seniores sobre questões importantes da vida íntima e sexual na idade adulta.
Na segunda parte, o FhP-AICOS moderou um workshop de co-design em que os seniores deram o seu feedback relativamente às ilustrações a utilizar na aplicação, bem como a excertos de textos que foram criados para o programa.
A primeira de muitas sessões a serem realizadas neste espaço!
O Anathema é um projeto europeu para a promoção da saúde sexual, coordenado pelo centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS (FhP-AICOS) que visa desenvolver uma plataforma digital e uma aplicação móvel como forma de implementar programas de promoção da saúde sexual, de acordo com um plano definido em conjunto com psicólogos e terapeutas. O projeto Anathema tem como foco o acompanhamento da sexualidade em adultos com mais de 55 anos e com doenças crónicas.
Em 2019, a nossa equipa de HCD, com uma vasta experiência em estudos longitudinais, publicou o artigo intitulado “Challenges and Lessons Learned from Implementing Longitudinal Studies for Self-care Technology Assessment”. Agora, e com base nesse artigo, os nossos especialistas prepararam um resumo, com algumas dicas e conselhos sobre como realizar um estudo longitudinal.
Para combater o isolamento social imposto pela COVID-19, e de forma a promover a proximidade de familiares e cuidadores, a rede de utilizadores COLABORAR está a distribuir tablets a idosos de algumas instituições parceiras. No total deverão ser cedidos 33 equipamentos a nove instituições. A primeira a receber os tablets foi a Associação Monte Pedral.
Os equipamentos pretendem, sobretudo, contribuir para o bem-estar deste grupo da população, estimulando o contacto e a proximidade com familiares e também permitir momentos mais lúdicos através do recurso a algumas funcionalidades como jogos e atividades. Esta iniciativa da rede COLABORAR surge no âmbito do Projecto ELAPSE, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, que consiste na implementação de um estudo longitudinal para avaliação do impacto da tecnologia no combate ao isolamento social dos idosos.
Este ano, um estudante de psicologia junta-se à equipa do COLABORAR para realizar um estudo sobre o uso da tecnologia pelos seniores.
O estudo longitudinal vai recolher dados acerca do uso de tecnologia pelos seniores. Queremos saber quais os dispositivos tecnológicos que os seniores usam e para que fins utilizam a tecnologia.
O estudante vai aplicar um questionário constituído por várias perguntas acerca do uso de tecnologia, recorrendo aos seniores da nossa rede de utilizadores COLABORAR. Estamos ansiosos por ver os resultados! Os seniores vão ser contactados através do telefone, pessoalmente e através da internet. A sua participação é de grande importância para nós, pois este estudo vai permitir aos investigadores do grupo de Design Centrado em Humanos do Fraunhofer AICOS compreender melhor as necessidades específicas dos idosos. Assim, poderemos construir soluções ainda mais eficazes e úteis para o dia-a-dia de muitos seniores que podem beneficiar da tecnologia!
Brevemente vai estar disponível um link para o questionário para que os utilizadores que vivem longe do Porto possam também participar e estar representados nesta amostra.
Envolver utilizadores de forma ativa e contínua é essencial para manter uma rede de utilizadores que apoia projetos de investigação. Quando um projeto identifica a necessidade de utilizadores, quer seja para realizar investigação sobre o utilizador ou testes de usabilidade de aplicações móveis inovadoras de sáude e bem-estar, o COLABORAR deve prontamente fornecer participantes. Frequentemente, recrutamos o mesmo utilizador múltiplas vezes, se ele/ela cumprirem os critérios de inclusão. As estatísticas do nosso living lab mostram que cada participante participou em média 2,7 vezes em atividades de investigação, desde o início do COLABORAR, em novembro de 2011. Isto implica que sejamos capazes de manter os utilizadores na rede e é também um dos maiores desafios de gerir um living lab.
Ao longo dos últimos 8 anos experimentámos e melhorámos algumas estratégias. Aqui estão algumas lições que nos ajudaram a manter os voluntários “ativos”, ou seja, recetivos a serem convidados a participar.
1 – Mostrar apreço pelo seu contributo na investigação
2 – Manter contacto
3 – Construir confiança
Estamos certos de que estas dicas vão ajudá-los a gerir com sucesso um living lab.
O projeto COLABORAR completou outro ano de excelente desempenho em 2019, demonstrando o valor de um living lab no Porto.
O sucesso deste ano que agora termina não teria sido possível sem os voluntários que nos ajudam a corresponder aos desafios que as diferentes necessidades dos projetos representam. Acima de tudo, as pessoas do COLABORAR inspiram os investigadores e são informadores previlegiados das necessidades, desafios e capacidades deste público-alvo, fortalecendo assim o nosso posicionamento como especialistas em investigação em humanos, usabilidade, teste e criação de evidência sobre tecnologia digital.
Desejamos a todos umas Boas Festas e um Feliz Ano Novo!
O COLABORAR celebrou 8 anos de existência do Living Lab do Fraunhofer AICOS com a organização de um convívio social. Voluntários, investigadores e a coordenadora do COLABORAR discutiram juntos as atividades em curso e os aspetos positivos e negativos.
Ao longo dos últimos 8 anos, com a ajuda dos voluntários, maioritariamente do Porto, o COLABORAR suportou mais de 3000 atividades de investigação. Muitas pessoas contribuiram com o seu tempo permitindo aos investigadores recolher a opinião dos utilizadores aceca de tecnologias inovadoras de auto-cuidado e bem-estar. Fundamentalmente, os voluntários tornaram possível um ambiente de discussão, partilha e convívio, promovendo assim a compreensão acerca de como os idosos vivem, assim como os seus hábitos e dificuldades.
Este mês celebramos o 8.º aniversário do COLABORAR, assinalando o 8.º ano do COLABORAR enquanto rede de utilizadores que reúne investigadores e utilizadores.
Ao celebrarmos 8 anos é inevitável recordar o início de novembro de 2011, quando estávamos a preparar-nos para iniciar o projeto no Porto. Preparámos o trabalho administrativo relativo aos procedimentos para cumprir com os regulamentos e boas práticas de investigação. Os aspetos práticos relacionados com visitas de participantes, tais como transporte, espaço e horários adequados aos seniores foram também organizados. Procurámos e contactámos instituições locais de caráter social, propondo que fizessem parte de um projeto inovador que iria promover o contacto de investigadores de tecnologia e idosos. O objetivo era recolher dados acerca dos seus hábitos ou necessidades, explorar ideias e avaliar protótipos com utilizadores representativos.
Recrutar idosos maioritariamente vulneráveis à exclusão digital ou com reduzida confiança na utilização de tecnologia foi um desafio. Contudo, esses idosos estavam disponíveis para ouvir a nossa proposta de investigação e depois decidiram participar. Utilizadores experientes em tecnologia juntaram-se ao projeto à medida que smartphones e tablets se tornavam mais acessíveis. As necessidades dos projetos e os seus critérios de inclusão conduziram-nos a estabelecer mais parcerias. O formulário online permitiu que instituições mais distantes geograficamente também integrassem a rede. Isto resultou num banco de 1100 participantes.
O COLABORAR teve sucesso para além das nossas expectativas. Vamos celebrar a rede de utilizadores COLABORAR e os objetivos conseguidos. Em nome de toda a equipa, obrigado a todos os que se juntaram a este projeto ao longo dos últimos 8 anos. Cada um contribuiu para o nosso grande objetivo:
Compreender as pessoas para criar tecnologia.
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